Estamos encerrando um ano com muitas dificuldades para a maioria dos brasileiros. Governados por um ladrão, que tem cobertura do Supremo Tribunal Federal e da mídia vendida, assistimos ao progressivo avanço de uma ditadura que tolhe as liberdades fixadas pela chamada Constituição Cidadã, de 1988. Uma Carta Magna que, justamente por ser elaborada depois de um longo período de governos militares, preocupou-se sobremaneira por garantir antes de tudo a liberdade do cidadão e o seu direito de se expressar, assim como dar aos parlamentares a proteção da imunidade parlamentar.
O grupo dos 11 que teria como missão principal garantir o cumprimento das normas constitucionais as ignora e atropela diariamente pelo menos há quase cinco anos. Ninguém mais está livre para expressar sua opinião, a não ser que pertença à seita do ladrão de nove dedos. Inocentes que se envolveram nas manifestações de 8 de janeiro, comandadas por infiltrados incitadores, agora são condenados pelo STF a até 17 anos de regime fechado. E os poucos que são “libertados” passam a usar tornozeleiras eletrônicas. Enquanto isto, traficantes e até assassinos são soltos e têm seus bens devolvidos.
O STF em conluio com o TSE e sob a mão forte de Alexandre de Moraes prende deputados, cassa o mandato de outros, torna inelegível um ex-presidente por ter recebido embaixadores, torna sem efeito acordos de leniência de empresas envolvidas no Petrolão e que totalizam bilhões de reais, entre outras arbitrariedades. Como resultado, o país vive uma instabilidade jurídica.
Sem poder contar com um Congresso subordinado aos bilhões de reais destinados pelo governo às emendas parlamentares, a maior parte dos brasileiros – que a mídia insiste chamar de bolsonaristas – começa a voltar às ruas, protestando contra o status quo, mas ainda com receio da reação que pode vir dos donos do poder e lembrando terem sido traídos pelos militares no 8 de janeiro em uma operação que lembrou muito os tenebrosos tempos do III Reich quando os judeus eram colocados em trens e levados para o extermínio em campos de concentração.
E depois de 12 meses destilando ódio por todos os poros, agora o ladrão descondenado faz pronunciamento antes do Natal pregando a união dos brasileiros, que todos abracem o Brasil! Um cafajeste mentiroso que se considera o benfeitor dos pobres enquanto gasta o dinheiro de nossos impostos em viagens internacionais sem qualquer resultado útil para o país e na redecoração de palácios governamentais.
Tudo insto nos faz sentir muito pouco ânimo de que tenhamos um ano melhor em 2024, mas não podemos retroceder, ao contrário, precisamos voltar às ruas cada vez em maior número para protestar. Se não fizermos isto agora, vamos sofrer por muitos anos sob o jugo de uma ditadura socialista. E vamos, sim, virar uma Venezuela.