A população de Porto Alegre reclama da insegurança em que vive, refém da criminalidade que expande seus tentáculos e age a qualquer hora do dia. As gangues de traficantes dividiram a cidade entre si e guerreiam quando há invasão de algum “domínio”. Os assaltantes mantêm os porto-alegrenses em permanente alerta. É perigoso parar o carro em uma sinaleira; deve-se desconfiar do motoqueiro que passa ao lado; é impossível andar à noite pelas ruas.
Para agravar a situação, mantém-se o déficit de efetivo na Brigada Militar e na Polícia Civil e o Estado, falido, não tem como suprir estas deficiências para garantir mais segurança aos seus cidadãos. A saída é aproveitar da melhor maneira os recursos humanos e materiais disponíveis. Esta, ao que parece, a explicação para as blitze que a Brigada Militar tem realizado nas últimas semanas em importantes vias da cidade. Depois de muito tempo pode-se ver a presença de policiais nestas vias, mesmo que as blitze não sejam permanentes.
E aí, o que acontece? Tem gente reclamando que estas operações da BM estão prejudicando o fluxo de veículos! Ora, vão catar coquinho no mato! Se não veem policiais nas ruas reclamam, com razão, mas quando eles estão presentes criticam? Só pode ser piada. E de mau gosto!