Cena 1: um pai está sentado na areia, na Praia Grande, em Torres, acompanhado de seu filho, um menino de uns três anos. A criança brinca na areia com os tradicionais pazinhas e baldinho. Contam-se nos dedos das mãos as pessoas que caminham ao longo da faixa de areia que leva até os molhes do Mampituba. O Guarda-Vidas sai de sua guarita e caminha até a dupla e comunica ao pai que eles não podem ficar ali segundo determinam as normas de bandeira preta destinadas a conter a pandemia.
Cena 2: menos de um quilômetro à frente, uma jovem senhora brinca com seis dois cães, que correm pela areia e depois entram no mar para buscar a bolinha de borracha que ela arremessou nas águas. Ainda mais adiante uma senhora passeia com seus dois cachorrinhos ambos com guia. Nenhum guarda-vidas chama a atenção delas para o fato de ser proibida a presença de cães na beira da praia.
Não dá para entender dois posicionamentos tão distintos.
E não me acusem de não gostar de animais, Tive dois gatos, Mimi e Thommy, que me acompanharam por 18 anos e 16 anos, respectivamente. E ainda conto com a presença do Chuba, um shitzu que já está conosco há seis anos.